Síntese biográfica do meu percurso em África durante a Guerra Colonial o0o Mobilizado como Furriel do QP, de 1965 a 1967 integrado na CArt 785/BArt786 formado no RAP-2, para prestar serviço na RMA – Angola, no Sub-Sector do Quitexe , Sector de Carmona, destacado na Fazenda Liberato, Fazenda S. Isabel e novamente Fazenda Liberato de onde regressei á Metrópole o0o Mobilizado como 2º Sarg. de 1968 a 1970, em rendição individual para RMA- Angola e colocado no GAC/NL em Nova Lisboa , Huambo, mais tarde transferido por troca, para Dinge em Cabinda integrado na CArt 2396/BArt 2849, formado no RAL.5, regressei no final da comissão a Nova Lisboa de onde parti para Lisboa, a bordo do paquete Vera Cruz onde viajei também na primeira comissão o0o Mobilizado como 1º Sarg. de 1972 a 1974 integrado na Cart3514, formada no RAL.3, para prestar serviço na RMA- Angola , no Sub-Sector de Gago Coutinho (Lumbala Nguimbo) província do Moxico, onde cumprimos 28 meses, em missão de protecção aos trabalhos de construção da “Grande Via do Leste” num troço da estrada Luso – Gago Coutinho – Neriquinha – Luiana. Regressei em 1974, alguns meses depois de Abril 1974, tal como na viagem de ida, a bordo dum Boeing 707 dos TAM,.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Cap. Xl - Bicharada de Cabinda

Sem querer meter-me em matéria de ciências naturais, meteu-se-me na cabeça dar uma ideia da bicharada existente em Cabinda que era e é, de facto, muito variada e exótica para todos os europeus e com a qual, só naquele tempo, estavam a tomar contactos e conhecimentos práticos, uma vez que, pelo menos, em teoria, já teriam algumas ideias sobre a respectiva existência. Assim, estavam a conhecer em realidade o que tinham aprendido nos manuais escolares.
Fases da formiga-leão: Larvar; larvar, em posição de caça e
Insecto perfeito(com asas)
Assim, vou começar por mostrar a imagem  dum curioso insecto, com um nome, também um tanto invulgar e que é nada mais nada menos que o de formiga-leão. O animalzinho não é, na realidade uma formiga e muito menos um leão. Apenas é assim chamado porque, na fase larvar da sua existência, é um predador insaciável de outros insectos, tais como formigas e pequenas borboletas que se aproximam curiosamente das armadilhas que a formiga-leão constrói e que constam de pequenas covas cónicas construídas de areia e em cujo fundo se encontra escondido a caçador e, mal as presas assomam curiosas ele, lá do fundo da sua cova, dispara areia sobre a presa que se atrapalha e escorrega pela rampa da armadilha, onde encontra a morte nas fortes mandíbulas do predador. Há um outro insecto curioso que é muito vulgar em toda a África tropical e também em Cabinda.

Morros de salalé(formiga branca)
Trata-se da formiga branca ou salalé, que é uma praga para as madeiras, quer estejam na natureza  ou incluídas na construção de moradias. Mas  enquanto estão na natureza servem-lhes de matéria prima para a construção dos seu ninhos, que são autênticas obras de avançada engenharia, pois têm nas suas estruturas os necessários espaços para ninhos e  maternidades, armazéns de provisões, canais de ventilação, sistemas de aquecimento e até plantações de fungos para alimentação e com andares com corredores e câmaras com aplicações diversas. Tudo isto é construído com uma mistura de celulose de madeira e vegetais, saliva e barro e que fica com uma consistência de argila cozida no forno e, portanto, com uma impermeabilidade total à água das chuvas ou das enchurradas. Junto aqui uma imagem desses morros, que são autênticas cidades fortificadas, que chegam a atingir três ou mais metros de altura e são bastante resistentes ao derrube e à destruição. Prosseguindo e puxando à cena uma outra personagem, bastante antipática  e indesejada e que é, nada mais, nada menos que a “pulga penetrante”. É designada pelos indígenas como “bitacaia” e “matacanha” pelos europeus. É chamada também por “bicho-de-pé”, nome que lhe dão os brasileiros e diz-se até que esse animalículo é originário do Brasil, de onde foi levado  para a África.  Aqui junto uma imagem com a efígie desse parasita que tem uma predilecção pelos pés  das pessoas que se descuidam e andam descalças em Angola e em toda a África. Para a sua retirada, é necessária uma grande  perícia e cuidado para evitar o rebentamento do casulo cheio de ovos, que está sob a pele dos pés originando comichão e que dariam origem a várias infecções se tal acontecesse e os melhores especialistas nessa melindrosa operação são os próprios nativos.
Pulga penetrante(Matacanha, bitacaia ou bicho-de-pé)
São eles os únicos a fazê-lo com garantia total da completa excisão do parasita “matacanha” e respectivo casulo. Não falo aqui dos papagaios cinzentos, nem do miruim e nem dos gorilas pois já aqui fiz referência a esses três habitantes de Cabinda e que são considerados como que o símbolo daquela região tropical africana. Estou a atingir o limite para este “post” e, por isso, vou encerrá-lo enviando cordiais saudações a todos os elementos da CArt 2396/BArt 2849, CArt 785/BArt 786 e CArt  3514, assim como a todos os que se derem ao trabalho de me ler e  aos eventuais visitantes deste Blogue. Para todos, um até breve e um abraço do Camarada e Amigo,
Botelho

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Cap. X - Mais recordações de Cabinda

Apesar de estarem as recordações algo adormecidas pelo passar dos anos é, para mim, suficiente recorrer a algumas imagens fotográficas que tenho digitalizadas e outras que ainda o não estão, para fazê-las surgir das trevas do tempo, com uma nitidez e acuidade excepcionais. A cronologia real dos factos documentados nessas fotas é que se encontra irremediavelmente alterada e sem possibilidades reais de ser reposta. Tal impossibilidade, não tem, na verdade, qualquer importância  para a veracidade dos factos nelas documentados, que são reais, embora apenas estejam localizados aproximadamente nos  anos, desconhecendo-se, com precisão a  dia e hora e mês em que ocorreram e, estes pormenores, na realidade, não têm um interesse tão importante quanto se possa crer.
Pessoal da CArt 2396, na entrada do refeitório em Pagamongo
.Assim, socorro-me de uma imagem em que aparece representada uma parte significativa dos efectivos da CArt 2396/BArt 2849-RAL-5, em que, pela nitidez da sua imagem, se podem reconhecer muitas fisionomias. Reconheço a grande maioria delas, mas nomes, só me lembro de alguns. A foto foi captada por volta dos anos de 68-70 e, por isso, tem garantidamente entre 42 ou 44 anos de idade. É natural que algumas das pessoas que aqui estão representadas, já não façam  parte do mundo dos vivos, outras já estarão um pouco diferentes por efeito da idade e doenças e algumas manterão  ainda um aspecto muito aproximado do que tinham naquela altura, mas os figurantes dela que ainda andem por cá, não estarão esquecidos dos nomes de nenhum deles. 
Lavadeiras
Em  seguida, apresento outra imagem, tirada a quando de uma ida ao Destacamento do Necuto, em que, ao passarmos num pontão sobre um dos afluentes do rio Chiloango, encontrámos um grupo de duas lavadeiras cabindas ocupadas nas suas tarefas diárias de lavagem de roupas. Entre as duas mulheres distingue-se a cabeça de um soldado que lhes pediu um balde emprestado, para colocar água no radiador do Unimog, que estava a aquecer um bocado. A foto seria excepcional se fosse captada em cores, pois o ambiente e a vegetação tinham um colorido como só em África se encontra. Continuando com a minha pesquisa de velhas fotos, fui encontrar esta em que me encontro eu acompanhado de alguns dos Fur.Milºs.
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2º.Sarg.Botelho,Furr. Murta,Pais da Costa,Antunes, Neves e Bogalho.Os miúdos são filhos de
 madeireiros, menos o que está ao colo que é filho do Cmdt.
Deve ter sido captada num domingo, pois eu e alguns dos outros estão”à paisana”. Os miúdos que estão connosco são do acampamento dos madeireiros, com excepção do que está ao colo de um furriel, que é o Tozé , filho do Sr.Cap.Novais, Comandante da CArt 2396. Finalmente, vou apresentar a última imagem deste “post” e que representa parte das instalações portuárias da cidade de Cabinda. Era um porto de grande movimento, mas que, excepcionalmente, neste dia, se encontrava com pouca actividade,  não se vendo qualquer navio em carga ou descarga. Apenas se vêm na doca, ancoradas ao largo, pequenas embarcações e algumas lanchas portuárias. Esta imagem foi captada nos anos 68-70, por ocasião de uma ida à cidade de Cabinda, para ir levantar fundos para o pagamento de ordenados a todos os militares e
Instalações portuárias de Cabinda(vista parcial)
fazer compras da materiais de luz, aquecimento, água, lavagem e limpeza, para gastos da Companhia. Era uma deslocação mensal e que nos ocupava um dia inteirinho. Saíamos de manhã cedo e só regressávamos à Companhia já noite avançada,(21 a 22H00). Só havia tempo para tomar um banho, comer alguma coisa e ir para a cama, pois quando chegávamos e nos víssemos num espelho, não sabíamos se éramos pretos ou brancos, tal era a quantidade de poeira que trazíamos em cima, pois embora a maioria da estrada que percorríamos fosse asfaltada , ainda existiam alguns troços em que era de laterite e bem poeirenta na época seca. Acho que já estou a ultrapassar o limite para a extensão deste “post”, pelo que vou encerrá-lo. Termino enviando cordiais saudações a todos os elementos da CArt 2396/BArt 2849, CArt 785/BArt 786 e CArt 3514-RAL-3. Para todos, um até breve e um abraço do Camarada e Amigo.
Octávio Botelho

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Cap. IX - Outras histórias de Cabinda

Decorridas que são quatro décadas sobre determinadas ocorrências, a memória já nos prega algumas partidas, quando tentamos relatar essas mesmas ocorrências com o  máximo de autenticidade. O que vale, em muito casos, é termos imagens fotográficas que nos ajudam eficazmente a recordar e relatar fielmente os factos que estão documen-tados nessas imagens e nos servem como que de “muleta” para que possamos evocá-los, passando-os a relatos escritos. Assim, após uma exaustiva busca às minhas velhas recordações, encontrei a foto que agora anexo a este “post”e que representa a minha pessoa, quando tinha uns trinta e dois anos de idade. Estou acompanhado por um 1º. Cabo que, se não estou errado, era “Socorrista”. Quanto ao seu nome, francamente, não tenho qualquer lembrança de qual fosse. Se este “post” for lido por algum elemento da CArt 2396, que saiba o nome do meu acompanhante, agradecia que, através de um comentário, me dissesse o seu nome.   A foto foi captada no Destacamento, a nível de Pelotão, da CArt 2396, que se encontrava na localidade chamada Necuto, que ficava situada na fronteira nordeste- sudoeste  com R.D.do Congo, fronteira essa materializada pelo Rio Chiloango, que se vê perfeitamente no 2º.plano da imagem.
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2º.Sarg.Botelho e um 1º.Cabo Socorrista
Por trás de mim, vê-se uma planta florida, chamada mamoeiro, muito abundante em  Angola, mas especialmente em Cabinda. A mata que se vê em último plano na imagem e para além do rio, é a periferia da chamada Floresta do Maiombe, habitat natural dos pigmeus e dos gorilas e está em território congolês. Os nativos do lado português tinham relações comerciais com aldeias vizinhas e usavam o sistema de troca de produtos. Os de cá forneciam produtos agrícolas e do outro lado apresentavam produtos que eram de mais difícil aquisição no lado contrário. Foi  nesta localidade que provei, pela primeira vez, uma cerveja de fabrico congolês, de nome “Primus”, apresentada em garrafas de 1 litro, de uma qualidade bastante razoável. Aqui, também tive a oportunidade de provar umas sardinhas de conserva em tomate, em latas cilíndricas, de excelente sabor e qualidade, de fabrico sul-africano. Prosseguindo a minha pesquisa e utilizando ainda a “muleta” fotográfica, anexo uma outra imagem, captada no mesmo local da anterior, mas desta vez, no interior das instalações militares. Os militares compravam animais aos nativos e possuíam a sua própria criação, como se pode verificar por esta cabra que teve gémeos. Assim, tinham possibilidades de terem leite e carne para uma qualquer emergência ou aperto.
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Criação do Destacamento do Necuto
Obrigavam-se a isto, pois era  muito difícil adquirir estes animais aos nativos pois, quando o tentavam fazer, eles diziam que  não vendiam animais, porque os queriam para criação ou melhor diziam: “não vendemo animal porque é p'ra fazê minino!...” Neste destacamento tinham uns quantos burros semi-domesticados, que  serviam para carregar lenha para a confecção das refeições, pois era o único combustível existente no local que servia e era usado para isso. Continuando a procurar nas minhas velhas fotos, fui encontrar mais esta que segue. Foi tomada, em dia diferente, no mesmo  local das anteriores, próximo do mastro da Bandeira, que ficava num local bastante elevado e sobranceiro à casa do Administrador do Necuto, que se vê em 2º.plano e, ao fundo, a omnipresente floresta do Maiombe, já situada na RDC ou Congo de Kinshasa, sendo a fronteira física entre os dois territórios, como já disse acima, o rio Chiloango que, deste local, não é visível.
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Botelho no destacamento do Necuto
E, assim, com estas três imagens fotográficas, recordei e talvez faça mais alguém recordar-se desses tempos que já  lá vão há quarenta e tal anos e que, apesar de muito difíceis e inoportunos naquela altura, é sempre bom recordá-los tendo em atenção o velho axioma que diz que “recordar é viver”, que pode parecer o chavão, que é de facto, mas que é também um sinal de ainda andamos por cá passado tantos anos e que os contratempos daquela época já foram largamente ultrapassados e até deixam algumas saudades. Não saudades doentias, mas sim, as do tempo da nossa juventude, que deu para ultrapassar esses contratempos e agora, passados todo este tempo, recordarmo-los com saudade. Vejo que estou a ultrapassar o espaço que pretendia ocupar e, por isso, vou encerrar este “post”, enviando cordiais saudações a todos os elementos da ex - Cart  2396, das CArt 785 e  3514 e de todos os eventuais visitantes deste Blogue. Para todos vai um abraço e um até breve.
Octávio Botelho

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Cap. VIII - Reminiscências de Cabinda

A palavra “reminiscência”, é sinónimo de recordação vaga ou memória quase apagada. Reforçando esta sinonímia estão os já longos 42 a 44 anos decorridos sobre os factos sucedidos. Passado que foi um tão vasto lapso de tempo que equivale praticamente a uma vida, embora se sabendo que há vidas que não duraram nem duram tanto tempo quanto isto. Mas, valha a verdade, ao fim e ao cabo, estas comparações não passam de filosofia e esta é uma ciência que é bastante discutível e se presta a estéreis polémicas, pois que se pode afirmar que cada um tem a sua filosofia própria e individual, que deve ser respeitada.
Ida ao Luali, em Cabinda
.Assim, deixando que cada um se manifeste filosoficamente como queira e ao seu arbítrio, vou tentar desfiar algumas reminiscências de factos ocorridos durante a minha permanência no enclave de Cabinda, nos anos 68 a 70 do século passado. Assim estou a recordar-me de um acidente ocorrido no Pangamongo, sede de CArt 2396 naquele período. Devia decorrer o ano de 69, quando um dos militares da Companhia, que tinha de se deslocar ao Hospital Militar de Luanda, para tratamento de determinada moléstia que resistia aos tratamentos feitos nos Serviços de Saúde  de primeira linha .Estava o militar a tratar de arrumar a sua bagagem e, quando procedia à limpeza da arma individual que lhe fora atribuída para defesa pessoal durante o seu deslocamento(uma pistola Walther 9mm), por uma inadvertência ou descuido qualquer, depois de montar a arma, ocorreu um disparo de um tiro fortuito que o atingiu, ferindo-o gravemente.
Refeitório das Praças no Pangamongo
Ele, que estava à espera do MVL para ir para Cabinda e de lá, por via aérea para Luanda, teve que ser evacuado de urgência em Helicóptero da FAP , directamente dali para o HML. Nunca mais tive notícias do  ferido e já nem me lembrava de que tivesse regressado à CArt 2396, mas há pouco tempo, tendo perguntado por ele ao Esmeraldo Diogo, este informou-me de que o acidentado daquele tempo se encontrava de óptima saúde  e que tinha recuperado completamente do acidente causado pela sua inexperiência ou falta de cuidado. Nesta Comissão tive a grata surpresa de encontrar pessoas da área da minha residência na Ribeira Grande e para mais, com uma ligação, ainda que afastada, com familiares da minha mulher. Eram eles um casal chamados Lima, que moravam na segunda residência dos funcionários da Companhia de Celulose de Cabinda, a contar para baixo da nossa Messe. Fui convidado pelo casal para uns jantares de aniversário enquanto lá estive e passámos ainda alguns agradáveis serões, que em muito contribuíram para me ajudar a passar o tempo enquanto andei no Pangamongo. E é por esta e por outras razões que considero esta Comissão aquela em que melhor me senti, sob muitos aspectos. Estou agora a lembrar-me de outra reminiscência e que era o cuidado, poder-se-ia dizer e com propriedade, quase “ maternal “que certa pessoa tinha para com o pessoal da CArt 2396, em especial, quando tinha que tomar parte nas escoltas aos MVL.
Serração e secagem de madeira da CCC
.A CArtª. 2396, ficava sensivelmente a meio percurso, entre a cidade de Cabinda e o  extremo nordeste do enclave, onde ficava o limite da área reabastecida pelos MVL.que, de Cabinda ao Pangamongo, traziam uma escolta que era rendida por outra fornecida pela CArt 2396, regressando nessa altura a Cabinda no MVL  descendente, a escolta dali originária. A comida fornecida às escoltas do MVL era a ração de combate que, quando usada esporadicamente, era sofrível mas se, pelo contrário, fosse usada com muita frequência, tornava-se insuportável e pouco apelativa. Mas, providencialmente, a esposa do sr.Capitão Comandante, dava-se ao incómodo e ao trabalho de fazer umas quantas “bolas de carne”, para variar e reforçar a alimentação dos militares nomeados para escolta ao MVL(*), com a natural colaboração da Vagomestria da Subunidade, que fornecia os ingredientes e no forno da Companhia coziam-se as bolas, depois de confeccionadas pela Srª.D. Manuela. Por essa razão e por muitas outras, era esta senhora altamente considerada e respeitada por todo o pessoal da CArt 2396, que a considerava como uma “mãe”para todos sem excepção e, ao publicá-lo, creio fazer justiça ao apoio moral que prestou a todos os elementos que fizeram parte daquela subunidade. Este já está a ficar um pouco longo e vou ter que encerrá-lo, enviando cordiais saudações para todos os elementos da CArt 2396, assim como para os da minha primeira e última Comissão, CArt 785 e CArt 3514, respectivamente. Despeço-me com um até breve e um abraço para todos do Camarada e Amigo,
Octávio Botelho
(*)MVL, Movimento de Viaturas de Logística(Nota do Autor)